Resenha - Lucy

Em “Lucy”, uma mulher é forçada a ser “mula” do tráfico de drogas, mas acidentalmente a substância que estava transportando entra em contato com seu organismo. Com isso, ela começa a expandir o seu cérebro e “ganha super-poderes” como absorção instantânea de conhecimento, imunidade à dor e ao medo, e capacidade de mover objetos com a mente.


É um filme de ação francês de 2014 dirigido, escrito e produzido por Luc Besson com distribuição da EuropaCorp e Universal Pictures. Ele foi lançado nos Estados Unidos em 25 de julho de 2014. O filme foi filmado em Taipé, Paris e Nova Iorque.


No longa, a heroína vivida pela atriz Scarlett Johansson, se envolve acidentalmente em uma operação de tráfico de droga e é obrigada a carregar uma nova droga poderosíssima CPH4, em sua barriga. A trama desenvolve-se, depois de Lucy apanhar em cativeiro seu corpo absorve uma grande quantidade desta droga, e ao invés de morrer, ela passa adquirir progressivamente grande potencial do uso cerebral, de forma que supera o potencial máximo humano que segundo o ator do filme é 10%, chegando até 100% .


O que achei interessante no filme:
O filme começa com Lucy. Não a personagem de Scarlett, mas a ancestral de 3,2 milhões de anos, descoberta na Etiópia, em 1972, pelo paleontólogo Donald C. Johanson. Segundo o Instituto da Origem Humana, da Universidade do Arizona (EUA), o nome do fóssil foi dado em homenagem à música “Lucy in the Sky With Diamonds”, dos Beatles.
Já no final do filme, o potencial do cérebro de Lucy passa aumentar e a medida que isto ocorre ela ganha o poder de controlar o espaço-tempo. Nisto, ela é capaz de fazer viagens a lugares incríveis e inusitados, como Nova York de século XIX e o universo no momento da criação.


· O filme é Incrível! A personagem é Sensacional!


· Adorei a forma como o filme se inicia atrelando a personagem principal a sua ancestral, permitindo fazer analogias ao homem primitivo e o homem moderno.


· Sendo que o homem primitivo concentrava-se apenas em sobreviver às adversidades, diferentemente do homem moderno que é obstinado pelas conquistas materiais e compulsivas ‘inutilidades’ como consumismo exacerbado e busca desenfreada pelo dinheiro.






CRÍTICAS

“Em um momento fascinante de clímax, o filme fica atraentemente bizarro, embora, de alguma forma, desfigurado pelos efeitos especiais bregas, tendo uma grande dívida com ’2001′. Um fim abrupto causa o sentimento de frustração e deixa perguntas flutuando no espaço. Mas, novamente, apenas estou usando de 3 a 5% da minha capacidade [cerebral], então eu não sei do que estou falando.”


O filme acaba saindo um pouco dos trilhos, para interpretar a heroína agressiva que evolui rapidamente em Lucy. “Um fato interessante sobre essas falcatruas sub-’Matrix’ é que elas são genuinamente feitas com a intenção de atiçar o pensamento e a reflexão. Mas, francamente, poucos filmes me deixaram tão despojado.

Enfim, o filme permite uma visão de como o homem moderno se tornou. O próprio personagem Professor Morgan (Morgan Freeman) afirma ‘Nós seres humanos estamos mais preocupados com o ter do que com o ser’. Apesar do homem atual aparentar ser evoluído, suas ambições são medíocres e não o diferem dos antepassados rudimentares.

Postado por Luana Fernandes